No caminho percorrido até a Internet chegar a usuários, casas e empresas, o provedor é parte fundamental. Ele é responsável por mediar a conexão com a rede mundial de computadores, além de garantir a manutenção e estabilidade da rede.

Um pouco de história

Em 1990, a Internet ainda era novidade no Brasil e o acesso ocorria por linha telefônica, por meio de conexão discada: um modem fazia a ligação para o provedor, que executava a autenticação do usuário e fornecia protocolos essenciais para uso do serviço.

Esse quadro mudou em 2000, quando a banda larga desembarcou no Brasil e as empresas de telefonia assumiram a função de intermediar a conexão. Três anos depois, foi extinta a exigência de contratar provedores para conexões discadas.

Em 2014, a Lei do Marco Civil da Internet instituiu políticas de uso dos provedores de conexão e de aplicações de Internet no país. Há regras, por exemplo, para guarda de registros, respeito à privacidade e disponibilização de dados.

Hoje, o provedor é mais que um serviço online de mediação e oferece diversas funcionalidades: hospedagem de sites, servidor de e-mails, mecanismos de busca, armazenamento em nuvem e portais de notícias.

Como funciona um provedor

Para acesso à Internet, o provedor conecta-se a redes locais por meio da tecnologia TCP/IP, protocolo de envio e recebimento de dados com base no IP, ou seja, no endereço de cada um dos pontos ou computadores da rede.

A ligação entre essas redes ocorre por cabos de fibra ótica instalados em diversas partes do mundo — terra e mar — e também via linha telefônica e rádio. Por eles, trafegam informações, divididas em pequenos pedaços e unidas novamente nos dispositivos eletrônicos de destino.

As mensagens passeiam de uma rede a outra por ligações privadas entre companhias e, principalmente, por plataformas compartilhadas pelas empresas, conhecidas como pontos de troca de tráfego.

Crescimento de provedores regionais

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), 28,7 milhões de famílias brasileiras possuem serviço de banda larga fixa. Deste total, 4 milhões são atendidas por provedores regionais (com menos de 50 mil contratos).

Pesquisas de qualidade realizadas anualmente pela Anatel destacam a percepção positiva dos consumidores em relação a essas prestadoras, que desde 2015 se sobressaem em indicadores como atendimento e satisfação geral.

Especialistas associam o crescimento dos provedores regionais à promoção da economia local, à atuação em áreas não atendidas pelas grandes empresas e ao fornecimento de atendimento personalizado na resolução de problemas.

Uma série de medidas para simplificar os procedimentos de autorização para pequenos provedores de banda larga foi adotada pela Anatel. Entre elas, está a implantação de sistema online e dispensa de outorga para prestadoras com menos de 5 mil clientes.

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